segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Debaixo d'água - Carla Pepe


Debaixo d'água
By Carla Pepe

Naquele dia fazia um calor terrível quando ela decidiu ir ao clube nadar um pouco na piscina. Era dia de semana e o espaço deveria estar vazio. Chegando lá, tinha somente um rapaz com quem já tinha cruzado pelas dependências do clube. Ele era normal, nem bonito, nem feio, sempre calado, na dele. Ela tirou o vestido, deixando mostrar o corpo volumoso no biquíni cor de anil. Tinha seios fartos, coxas grossas, uma barriga suave, pele morena, brilhante como o sol, o cabelo era curto e pintado de vermelho.
Ele ficou olhando para ela de canto de olho, vendo aquele despir devagar, meio sem noção da sensualidade que ela emanava. Ele gostava das mulheres de seios fartos e bundas grandes. O que ele não faria com ela na piscina. E o pior só havia os dois naquele dia. Afinal, não era época de férias quando o espaço ficava um "fervo".
Ela estendeu a toalha e deitou na espreguiçadeira e pegou seu livro, mas não conseguia sair das primeiras páginas. Resolveu dar umas braçadas na piscina para se refrescar. Na volta, ao nadar de costas, sem querer esbarra nele, pede desculpas e eles acabam por inciar uma conversa interessante. Ficam ali por algum tempo conversando. Discordavam de várias questões, sobre vários aspectos, mas havia uma tensão no ar, que ela não saberia explicar. Ela encerra a conversa meio grosseiramente e na hora de sair da piscina.
Quando ela vai sair da piscina, ele a pega pela cintura e a traz para si. Ela sente a mão na cintura e não consegue resistir, a vontade de que ele a beijasse já vinha desde o início da conversa. Ele a beija e ela corresponde com volúpia. As mãos dele procuram seu corpo, seus seios, suas nádegas. Ele a aperta com sofreguidão. Ela era exatamente o que ele havia imaginado. Uma mulher cheia de paixão em todos os aspectos.
De repente, ela sente o membro rígido dele procurando uma brecha na sua calcinha e não oferece resistência. A vontade de estar com ele de todas as formas possíveis era enorme. Ela nem conseguia pensar se tinha alguém vendo o que estava acontecendo na piscina do clube. Ele a penetra com vontade e eles ficam numa dança lenta, discreta e sensual. Que experiência e que mulher era aquela. Mas um barulho acaba com o prazer daquele nado sincronizado. Ela acorda do fogo que a consumia e recupera a razão. Sai logo da piscina e vai embora. Ele fica ali querendo uma ducha ou pelo menos esperar se recuperar logo. E agora como voltar a conversar com a mulher do cabelo vermelho? Queria um novo encontro agora com mais calma, mais tempo, mais horas....Quem sabe eles se esbarracem por aí....Ele ia esperar ansiosamente.






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